Todos nós na vida nos apaixonamos, amamos, divertimos, choramos perdas, comemoramos alegrias, …, enfim, …, fazemos um sem número de coisas que expressão as nossas emoções.
E qual o mais comum de todos os sentimentos no Homem? Talvez digam que é o Amor. Mas eu discordo. O Amor não é o mais comum na Humanidade.
Para mim o mais comum na Humanidade é a Paixão. Porquê? Porque todos se apaixonam, todos um dia resolvem pensar que amam alguém e iludem-se com mil e uma fantasia, trocam carícias, beijos, deitam-se e no fim acabam por se separar. O motivo é a liberdade. Assumem que são livres para poder andar como bem lhes apetece. E de facto até parecem ser. Mas a verdade é que são presos pela tristeza de não ter alguém do seu lado que os apoie, que os motive, que partilhe os momentos de alegria e os de tristeza.
Então e o Amor?
O Amor está reservado para aqueles que assumem um compromisso. O Amor é cavalheiro, honroso, cumpridor, fiel, sacrifica-se com alegria…
Eu poderia estar a tentar explicar o Amor, mas como disse um filósofo: “Quem procura entender o Amor, quando o explicar já o perdeu.”.
Tenho sorte, muita sorte em ter encontrado o amor da minha vida. Por muita vontade que tenha de ir para a faculdade licenciar-me e aproveitar ao máximo a minha juventude, não me sentiria feliz se não estivesse ao lado da minha amada. Porquê? Não faço a mínima ideia porquê! Só sei que é assim que serei feliz. Só sei que é assim que quero viver. E o sonho da faculdade? Bem… acho que esse pode esperar… afinal se tirasse um curso superior serviria de quê? Ser um doutor? Acaso um título me traria o que sinto neste momento? Ou não posso simplesmente comprar os livros e estudar… afinal o que realmente me interessa são os conhecimentos. Posso não ter um professor para me ensinar, mas se analisarmos quem criou a matemática não teve professor, quem criou a história não teve professor, quem criou a química não teve professor. Para que é que preciso um professor para estudar história, antropologia ou filosofia?
Agora preciso apenas da minha princesa e nada mais.
P.S. – Talvez não encontrem a diferença deste texto para o outro, mas existe. Nos textos anteriores eu racionalizo emoções. Aqui, pela primeira vez na vida, exponho a publico os meus sentimentos e convicções.