quinta-feira, 29 de maio de 2008

Um Texto Diferente


Este não é um texto como os que costumo fazer, muito menos um poema. Vai ser muito diferente do habitual em mim. Posso dizer que será o inverso da maneira que eu escrevo.
Todos nós na vida nos apaixonamos, amamos, divertimos, choramos perdas, comemoramos alegrias, …, enfim, …, fazemos um sem número de coisas que expressão as nossas emoções.
E qual o mais comum de todos os sentimentos no Homem? Talvez digam que é o Amor. Mas eu discordo. O Amor não é o mais comum na Humanidade.
Para mim o mais comum na Humanidade é a Paixão. Porquê? Porque todos se apaixonam, todos um dia resolvem pensar que amam alguém e iludem-se com mil e uma fantasia, trocam carícias, beijos, deitam-se e no fim acabam por se separar. O motivo é a liberdade. Assumem que são livres para poder andar como bem lhes apetece. E de facto até parecem ser. Mas a verdade é que são presos pela tristeza de não ter alguém do seu lado que os apoie, que os motive, que partilhe os momentos de alegria e os de tristeza.
Então e o Amor?
O Amor está reservado para aqueles que assumem um compromisso. O Amor é cavalheiro, honroso, cumpridor, fiel, sacrifica-se com alegria…
Eu poderia estar a tentar explicar o Amor, mas como disse um filósofo: “Quem procura entender o Amor, quando o explicar já o perdeu.”.
Tenho sorte, muita sorte em ter encontrado o amor da minha vida. Por muita vontade que tenha de ir para a faculdade licenciar-me e aproveitar ao máximo a minha juventude, não me sentiria feliz se não estivesse ao lado da minha amada. Porquê? Não faço a mínima ideia porquê! Só sei que é assim que serei feliz. Só sei que é assim que quero viver. E o sonho da faculdade? Bem… acho que esse pode esperar… afinal se tirasse um curso superior serviria de quê? Ser um doutor? Acaso um título me traria o que sinto neste momento? Ou não posso simplesmente comprar os livros e estudar… afinal o que realmente me interessa são os conhecimentos. Posso não ter um professor para me ensinar, mas se analisarmos quem criou a matemática não teve professor, quem criou a história não teve professor, quem criou a química não teve professor. Para que é que preciso um professor para estudar história, antropologia ou filosofia?
Agora preciso apenas da minha princesa e nada mais.

P.S. – Talvez não encontrem a diferença deste texto para o outro, mas existe. Nos textos anteriores eu racionalizo emoções. Aqui, pela primeira vez na vida, exponho a publico os meus sentimentos e convicções.

3 comentários:

  1. Este texto, quem me dera ter sido verdade... pois...
    Afinal há que aproveitar a juventude, acaso ela fugirá de nós, acho que somos nós a fugir dela...

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  2. Já nem me lembrava o quanto te fazia feliz ou ao menos o que mostravas que te fazia...
    Peço mil e uma desculpas pelo outro comentario.

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  3. é mesmo muito raro escrevesres textos destes. bem eu gosto imenos deles, porque é o que sentimos, e expomos pra fora. sempre ouvi dixer k deve-s de meter pra fora o que está dentro de nós acho que é pelo facto de nós não ficarmos malucos com as coisas dentro de nós e é verdade.
    Bem amor espero que o coração nunca mais te leve ao engano, ou a traição.
    Acho bom cometar este texto passado algum tempo. simplesmente porque foi escrito a algum tempo mas ate hoje o unico que te expressastes.

    Beijinhos

    pipoka

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